- 1953 Esta Noite é Nossa, de Stafford Dickens (estréia da companhia nos salões do MAM – Museu de Arte Moderna). Integram a companhia: José Renato, Geraldo Mateus, Henrique Becker, Sérgio Britto, Renata Blaunstein e Monah Delacy.
- 1953-54 entram em repertório: O Demorado Adeus, de Tennessee Williams; Uma Mulher e Três Palhaços, de Marcel Achard; Judas em Sábado de Aleluia, de Martins Pena.
- 1956 Ratos e Homens, de John Steinbeck. A montagem sob a direção de Augusto Boal conta com novos talentos vindos do Teatro do Estudante. Entre eles, além de Guarnieri e Vianninha, Flávio Migliaccio, Riva Nimitz e Milton Gonçalves.
- 1957 Juno e o Pavão, de Sean O'Casey.
- 1958 Eles Não Usam Black-Tie, de Guarnieri, sob direção de José Renato.
- 1959 Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho, direção de Boal.
- 1959 Gente Como a Gente, de Roberto Freire (psiquiatra, direção de Boal.
- 1960 Fogo Frio', de Benedito Ruy Barbosa, direção de Boal.
- 1960 Revolução na América do Sul, de Augusto Boal, direção de José Renato.
- 1961 O Testamento do Cangaceiro, de Francisco de Assis, outra direção de Boal.
- 1962 Os Fuzis da Senhora Carrar, de Bertolt Brecht, direção de José Renato
- 1962 A Mandrágora, de Maquiavel, direção de Augusto Boal.
- 1964 O Tartufo, de Molière.
- 1965 Arena Conta Zumbi, de Boal e Guarnieri, com música de Edu Lobo.
- 1967-68 Arena Conta Tiradentes, também de Boal e Guarnieri
- 1968 Primeira Feira Paulista de Opinião, evento organizado por Augusto Boal no Teatro Ruth Escobar.
- 1968 McBird, de Bárbara Garson, direção de Boal, também no palco do Teatro Ruth Escobar.
- 1968 Duas montagens malogradas no palco do Arena: O Círculo de Giz Caucasiano, de Bertolt Brecht e La Moschetta, de Angelo Beolco.
- 1969 A Resistível Ascensão de
Arturo Ui, de Bertolt Brecht.
- 1970 O Arena sai em turnê internacional nos EUA, com a remontagem de Arena Conta Zumbi.
- 1971 Teatro Jornal - 1ª Edição, de Augusto Boal.
- 1971 Arena Conta Bolívar é proibida pela censura do Regime Militar.
- 1972 Doce América, Latino América, criação coletiva, dirigida por Antônio Pedro.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Montagens
História
Mais que um grupo ou uma companhia, o Teatro de Arena foi fundado na cidade de São Paulo, em 1953, como uma alternativa à cena teatral da época. A intenção de um dos seus fundadores, o ator e diretor teatral José Renato, advindo da primeira turma da Escola de Arte Dramática de São Paulo era apresentar produções de baixo custo, em contraposição ao tipo de teatro que se via praticado pelo TBC – Teatro Brasileiro de Comédia, (um repertório iminentemente internacional, com produções sofisticadas). Após dois anos de atuação em espaços improvisados, a sala da Rua Theodoro Baima, no centro da cidade, em frente a Igreja da Consolação, uma garagem adaptada, foi inaugurada em (1955).
Foi a chegada de um jovem ator, egresso do Teatro Paulista do Estudante, que salvou o Arena – prestes a fechar suas portas por questões econômicas. Esse jovem ator e dramaturgo, apesar de italiano, tinha sérias convicções sobre o teatro que se deveria fazer no Brasil. O ano era 1958, a peça Eles Não Usam Black-Tie e o jovem autor, Gianfrancesco Guarnieri. O sucesso de Black-Tie, mais de um ano em cartaz, abriu espaço para o surgimento de um movimento que constituiu-se no Seminários de Dramaturgia, que tinha por objetivo revelar e expor a produção de novos autores brasileiros. Daí, destacaram-se: Oduvaldo Vianna Filho (o Vianninha) e Flávio Migliaccio entre outros.
Augusto Boal, recém chegado dos Estados Unidos, foi o diretor e dramaturgo central neste processo. A partir daí, além de buscar uma dramaturgia nacional, passou a incentivar a nacionalização dos clássicos. Nessa fase o Arena passa a contar com a colaboração assídua de Flávio Império na criação de cenários e figurinos.
A fase seguinte foi a dos musicais, com forte influência do teatro de Bertolt Brecht, com espetáculos como Arena conta Zumbi e Arena conta Tirandentes, ambos de Boal e Guarnieri, utilizando o que foi chamado por Boal de sistema coringa de atuação, em que todos os atores revezavam-se representando quase todos os personagens, sem caracterização. A forte repressão da Ditadura Militar1964, que culmina com o Ato Institucional nº 5, o AI-5, impedem a continuidade destas experiências. instaurada a partir de
Uma das últimas atividades da companhia, foram com experiências como o Teatro Jornal. A trajetória do Arena é interompida pela Ditadura em 1972.
O teatro de arena
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Primeiras obras
longas-metragens
- 1962 José Ernesto de Sousa – Dom Roberto
- 1963 Paulo Rocha (cineasta) – Os Verdes Anos
- 1965 António de Macedo – Domingo à Tarde
- 1970 António da Cunha Telles – O Cerco
- 1970 Alfredo Tropa - Pedro Só
- 1972 José Fonseca e Costa – O Recado
- 1973 António Pedro Vasconcelos – Perdido por Cem
- 1973 Eduardo Geada - Sofia e a Educação Sexual
- 1973 João César Monteiro – Fragmentos de um Filme Esmola
- 1973 Fernando Matos Silva - O Mal Amado
- 1974 Alberto Seixas Santos – Brandos Costumes
O cinema novo.
Cinema Novo é um movimento cinematográfico brasileiro, influenciado pelo Neo-realismo italiano e pela "Nouvelle Vague" francesa, com reputação internacional.
Surge em circunstâncias idênticas ao do movimento homónimo português, também referido como Novo Cinema.
Aqui estão algumas consequências da anorexia e da bulimia:
· Anemia;
· Osteoporose;
·Ausência de menstruação sexual (nas mulheres) e impotência (nos homens);
· Problemas de estômago, fígado e rins;
· Lesões no esófago;
·Alteração de aspectos físicos, tais como descalcificação dos dentes e cáries dentárias, pele seca e pálida, queda de cabelo, e corpo esquelético.
Agora penso, perante estas consequências, principalmente as alterações dos aspectos físicos, como é que muitas pessoas podem se deixar levar por essa doença? É difícil compreender que estas continuem se achando gordas quando estão esqueléticas. Será que não vêem que não é normal não ter menstruação, ou no caso do homem, impotência? Será que não vêem que a sua pele está com uma cor esquisita (cor pálida é cor de quem está doente)? Ou que o seu cabelo está caindo e está sem vida? Que os seus dentes apresentam o aspecto como as fotos que se seguem?
segunda-feira, 26 de abril de 2010
:: Elisabeth Cavalcante ::
Amar a si mesmo é um requisito fundamental para que o ser humano possa vivenciar a felicidade. Embora tenhamos aprendido que a auto-estima é individualista e egoísta, ela é essencial para que possamos nos expor ao mundo com coragem e confiança.
Aquele que não ama a si próprio, não reconhece em si qualidades e talentos e se acha inferior ao resto do mundo, dificilmente conseguirá amar verdadeiramente o outro, pois seu amor será sempre revestido de medo.
Quando não nos amamos, tememos que o outro descubra que não somos bons o suficiente para merecer seu amor e nos empenhamos desesperadamente em satisfazer os seus desejos, como forma de garantir a afeição que ele sente por nós.
Esta consciência só nasce a partir de uma profunda reflexão acerca de nossas qualidades e defeitos e do entendimento de que somos únicos e especiais, não importa o quanto tenhamos errado ou nos desviado da Verdade.
Sempre é tempo de recuperamos a nossa auto-estima se reconhecermos que os erros são fundamentais em nosso processo evolutivo. Se formos capazes de nos amar apesar de nossos fracassos, certamente estaremos nos dando a oportunidade de trilhar novos caminhos e descobrir em nós poderes até então desconhecidos.